Perguntas
& Respostas
•
A partir de quando posso entrar em
contacto com a minha afilhada?
Desde que recebe a
foto e história dela. Com estas vão sempre os contactos para escrever e
telefonar à menina.
• O que devo
mandar à minha afilhada na 1ª vez que lhe escrever?
O mais importante
para elas é uma foto dos padrinhos e sua família já que
querem, como nós, ter um rosto para saber com quem comunicam. Depois é
sempre bom mandar um postal bonito ou uma carta a falar um pouco da vida
da madrinha/ padrinho e sua família (idade, profissão, filhos, o que
mais gostam, etc.)
•
Para que conta vou
transferir
a contribuição para a minha afilhada?
A
conta é do banco BPI e está em nome da CONFHIC (Congregação das
Fran-ciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição). Se quiser fazê-lo
por este meio, após a inscrição como madrinha dar-lhe-emos o NIB da
CONFHIC. Mas pode fazê-lo também por cheque, vale de correio, etc.
•
Quem gere a parte monetária deste
Projecto?
A
parte monetária é toda feita através do elemento de ligação entre
madrinhas e Irmãs: Lígia Pires. Esta recebe dos padrinhos e
trimestralmente entrega à Irmã Salomé na Casa de Nazaré (Casa de Saúde
da Boavista) que depois envia para Moçambique através de alguma Irmã ou
padre amigo que viaja para lá ou pela caixa diplomática interna da
Congregação.
•
Quem gere a parte afectiva deste Projecto?
A
parte afectiva é entre padrinhos e afilhadas através de cartas,
encomendas, telefonemas e até viagens de padrinhos que lá vão nas férias
visitar as suas meninas. Quanto às cartas, várias vezes passam também
por Lígia Pires que, recebendo-as de alguém que vem de lá, as põe cá no
correio. Evita-se assim mais esse custo às Irmãs.
•
Posso fazer
voluntariado lá com as meninas?
Toda
a ajuda é muitíssimo precisa e motivo de muita alegria para as Irmãs e
para as dezenas de crianças que elas acolhem. Se for esta a sua vontade,
terá que estabelecer-se contacto com a Madre Provincial das Irmãs
Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição em Moçambique. Ela
verá as suas habilitações e em que local seria preferível colocá-la.
A
viagem terá que ser totalmente paga pelos voluntários, pois as Irmãs não
têm possibilidades. Quanto a alojamento e alimentação ficam lá
assegurados por elas.
Depois, tem que tratar-se com tempo do passaporte e do visto além das
vacinas necessárias para a região que for.
•
Posso mandar
roupas, livros, brinquedos que recolha cá?
O
envio de bens materiais não tem sido fácil. Para enviar pelo correio, as
Irmãs lá têm que pagar muito para levantar encomendas. A outra forma é
através de contentor da própria Congregação mas nem sempre o tem e parte
de Linda-a-Pastora (a sede da Congregação).
Outra
hipótese eram amigos com negócios lá, que davam de quando em vez um
espaço nos seus contentores para as crianças mas também isso obrigava as
Irmãs a pagar muito dinheiro na Alfândega.
Se
mandar muita coisa o melhor será mandar um extra na mensalidade para
cobrir o custo do levantamento das encomendas. Senão em vez de ajudarmos
estamos a dar mais custos às Irmãs. É uma pena mas é assim que as coisas
funcionam nos correios de lá.
Em
alternativa, pode transferir uma quantia para a sua menina em específico
que as Irmãs lá vão com ela e compram o que ela escolher e lhe fizer
mais falta. O euro dá para muito mais lá, não se paga o correio de cá
que é muito caro e não se corre o risco de se perder a encomenda.
•
À ordem de quem são passados os cheques
enviados para a minha afilhada?
Os
cheques devem ser passados à ordem de CONFHIC, iniciais para Congregação
Franciscanas Hospitaleiras Imaculada Conceição.
•
Posso escolher a
minha afilhada?
Da
lista de meninas sem madrinha, há geralmente idades e situações muito
distintas. Há quem não queira escolher, já que todas precisam por igual;
há quem prefira uma menina mais nova para acompanhá-la desde o
princípio, embora o contacto por carta não seja tão eficiente já que
quase não sabe escrever e há quem prefira as mais velhas pois estudam já
em anos mais avançados e precisam de ajuda na sua formação para serem o
futuro do seu país, sendo com estas o contacto afectivo muito mais
fácil. Fica ao critério do novo padrinho/madrinha.
•
Tenho direito a
recibo para IRS?
Sim. Sendo os pagamentos para as afilhadas faseados ao longo do ano, as
Irmãs costumam passar no final do ano o recibo da totalidade anual de
donativos e enviar então para as respectivas moradas.
•
Posso contactar a minha afilhada por
internet?
As
Irmãs têm computador para trabalho mas as crianças não têm acesso. Mesmo
as Irmãs não consultam o email diariamente, até porque muitas vezes não
funciona bem e tem pouca capacidade. Para assuntos importantes, e só
para estes, ficam os emails:
Aldeia da Paz
(Quelimane):
hospitaleiras@gmail.com
Casa
da Criança (Maputo): casamariaclara@tdm.co.mz
Instituto Nossa Senhora do
Livramento: admiraguilamba@yahoo.com.br
•
Posso mandar junto com a minha carta ou
encomenda, um dinheiro para a minha afilhada?
Nunca envie dinheiro directamente para as meninas. 1º é a forma mais
certa de lhe roubarem a carta ou encomenda pelo caminho e 2º mesmo que
lá chegue, nenhuma criança tem acesso a uma casa de câmbio para trocar
os euros. Se quer mandar dinheiro para a sua afilhada, transfira para a
conta habitual e avise a Lígia de que esse dinheiro é em específico para
a sua menina comprar um presente.
• Existem também meninos para amadrinhar?
Estas Irmãs só recolhem meninas. Há obras semelhantes para rapazes ao cuidado de outras instituições, com as quais este Projecto não tem contacto.
• Para que servem os 20€ mensais que a madrinha envia?
São para alimentação, saúde e despesas com a escola (matrículas, uniformes, livros).
• Quantas vezes por ano recebemos cartas da nossa afilhada?
Pelo Natal e Páscoa as meninas escrevem sempre. Além destas duas épocas, escrevem mais algumas vezes dependendo do contacto que a própria madrinha estabeleça com a sua afilhada.
• O que acontece quando uma madrinha tem uma afilhada há alguns anos e depois desiste?
Em princípio, quem assume ser madrinha, sabe que será um compromisso com alguma duração. Mas há vários motivos que podem fazer uma madrinha ter que desistir. Por isso, quando uma madrinha desiste, tenta-se arranjar uma outra.
• Posso falar ao telefone com a minha afilhada?
Pode telefonar quando quiser mas tenha em atenção que é muito natural as crianças não dizerem quase nada nos primeiros telefonemas. Quando as madrinhas e padrinhos lhes ligam, é seguramente a 1ª vez que elas falam ao telefone na vida e até a 1ª vez que vêem um! Com o passar do tempo, vão falando. Mas é sempre estranho para elas não conhecerem e ouvirem uma voz sem rosto. Podem no entanto ter a certeza que, mesmo que não digam nada, ficam felizes da vida quando lhes telefonam! E naqueles rostos ficam sorrisos enormes porque alguém quer saber delas. |